sábado, 10 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Centenas de adeptos reuniram-se ontem, para marcar o 10 º aniversário do assassinato de dois fãs do Leeds United na Turquia. Christopher Loftus, de 35 anos, e Kevin Speight, de 40, foram mortos a facada, na Praça Taksim, na noite que antecedia a semi-final da Taça UEFA, contra o Galatasaray, em 5 de Abril de 2000. Cerca de 300 adeptos do Leeds United, reuniram-se em frente á Elland Road, em Leeds. Colocaram dezenas de ramos de flores, t-shirts, cachecóis e outros tributos em torno da estátua do Billy Bremner, bem como na placa de bronze, a poucos metros de distância, que presta homenagem a tragédia. Uma série de pessoas foram presas após as mortes, em 2000, e quatro homens foram considerados culpados de envolvimento nos assassinatos pelos tribunais turcos, mas todos ainda permanecem em liberdade, por terem pedido recurso. Este episódio aparentemente parece interminável. As famílias dos falecidos desesperam por justiça, mas a deste país, parece não funcionar. Foi realizado um minuto de silêncio antes do jogo, que antecedeu a vitória do Leeds United 2-1 Yeovil na Huish Park. Ambas as equipas usaram braçadeiras pretas em memória dos adeptos mortos, em eco do que aconteceu antes do jogo da Taça UEFA, contra o Galatasaray que teve teve lugar no dia 6 de abril de 2000. Os adeptos viraram as costas para o jogo no primeiro minuto, em protesto contra a falta de justiça para com as famílias de Loftus e Speight.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
"Quando o Millwall subiu para a primeira divisão, houve muita controvérsia sobre o vandalismo e intimidação exercida no seu terreno. No dia em que deslocávamos para o seu terreno, o nosso treinador, o Cloughie, parou o autocarro a cerca de dois quilómetros do estádio, e fez-nos ir a pé o resto do caminho. Eu queria provar que não estava intimidado, ou com medo, mas admito que fiquei totalmente petrificado! Estava perto dele, porque ele tinha uma bengala, e estou certo de que se houvesse algum problema, não teria hesitado em a usar ".
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Grupos míticos extintos (1ª Parte)
Não só de grandes tifos, cortejos, grandes apoios vocais e cenas de violência vive o mundo ultra. Como reza o ditado popular, tudo o que nasce morre, e ao longo de vários anos, o panorama ultra italiano tem visto desaparecer alguns grupos que marcaram para sempre a sua história, carimbado a sua presença nas páginas mais importantes do cálcio italiano.
1991 Brigate Gialloblù - Verona
Foi em 1991 que este grupo mítico acabou, embora inúmeros ultras ou simples tiffosi, utilizem o seu nome como foram de se identificarem e estarem intimamente ligados ao Verona. Ganharam reputação entre os grupos mais antigos de Itália e do Mundo, através da sua postura na curva, nas ruas, no dia-a-dia. Tudo começou em Brescia. Foi nesta cidade da Lombardia que se protagonizaram graves incidentes. 5000 Ultras do Verona haviam chegado de comboio a esta localidade, e quando todos esperavam uma grande espera por parte dos ultras locais, repararam que não havia literalmente ninguém à sua espera. Furiosos com tal atitude, os ultras do Verona saíram das suas carruagens á procura dos Ultras do Brescia. De seguida, desencadeou-se uma autêntica guerra dentro da cidade, com inúmeras lojas partidas e muita gente ferida. Ora tal atitude caiu muito mal na cidade de Verona, tendo a própria câmara municipal da cidade tentando acabar com a BGB. Durante semanas a fio, não se falava outra coisa na cidade. Para tentar remediar o sucedido, o presidente do clube decidiu fechar a curva Sud. Ora como seria de esperar, tal atitude incendiou ainda mais os ânimos, provocando ainda mais desacatos nas deslocações seguintes da BGB a Torino com a Juve e a Milão com o AC Milan. Chegada a esta situação extrema, a polícia Italiana decide catalogar os Ultras da BGB como criminosos, tendo prendido alguns e perseguindo outros mais. Varias buscas domiciliarias são feitas, e até polícia é infiltrada no seio da curva para prender os líderes e as pessoas mais carismática da curva. È então que na época de 91/92 que o inevitável acontece. Em casa frente ao Génova, a BGB suspende as suas actividades com a seguinte frase de despedida “ Não 12 mas 5000 culpados”, uma clara alusão á dúzia de membros que foram presos. De realçar as palavras de apoio dos Ultras Viola, fazendo relembrar a importância e o peso dos 20 anos da BGB.
1992 Eagle's Supporters - Lazio
Durante 14 anos, foram eles os líderes da curva Lazialle, tendo guiado a curva e o clube pelos anos 70 e 80, no período difícil em que a Lazio se encontrava na série B. Em 1992, decidem-se auto suspender, alegando desgaste interno para manter activa a curva biancoceleste. Nascidos a 2 de Outubro de 1978, o nome provem do símbolo do clube, mas também da forte ligação que os Ultras tinham e sentiam com o movimento inglês. Acabam por escolher a curva Nord como casa, para iniciar o voo frente ao inimigo que se situava a Sul.
1993 Fossa dei Grifoni - Génova
Mais um grupo mítico que desaparece nos anos 90, após o cessar de funções da
Brigate Gialloblù Verona e da Lazio Eagle's. A Fossa dei Griffins passou por um período difícil na temporada de 91/92. Depois de uma temporada empolgante, culminando com a participação na Taça UEFA, o Génova não manteve as expectativas, e começou a cair em desgraça. A partir daí, houve sempre uma enorme discordância em relação à presidência, em que os ultras tentaram entrevir, algo que caiu mal a muitos directores do Génova, que prontamente tentaram o extermínio do grupo. Sem apoios e constantes represálias, o grupo começou a ressentir-se e foi caindo cada vez mais. O grupo acabaria por dar por terminada as suas funções em 1993, abrindo assim a porta aos grupos mais recentes. Foram 20 anos de actividade, com muita história. A velha guarda permanece por lá, mas já muito pouco activa. Muitos são aqueles que ainda hoje recordam o mítico grupo. Como muitos afirmam, o grupo não está morto e, na verdade, continua ainda com mais calor do que nunca, mas de forma totalmente espontânea e sem a insígnia.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Numa das minhas visitas assíduas a um blog relacionado com o movimento ultras, tive o prazer de ler uma espécie de reportagem, feita pelo mesmo, onde se colocou em estudo as vantagens e as desvantagens do uso da droga e do álcool, na qual apenas destaquei a cerveja e a marijuana, por ser a mais habitual entre os Ultras Portugueses. Então aqui vos deixo a reportagem:
“Futebol, álcool e drogas, que combinação... Muitos adeptos de todo o mundo, ingerem algumas drogas, ou bebem um pouco de álcool antes dos jogos, e alguns até o fazem dentro dos estádios. Mas isso não é fácil, com a segurança que existe no estádio, as câmaras… Esperamos deixar claro que não somos especialistas em drogas, e não incentivamos as pessoas a usá-lo.
Cannabis: Bom para o uso de quando se esta a ouvir música relaxante, ou para ganhar a tal “larica”.
Positivo: Cannabis pode trazer muita animação aos jogos, mesmo quando a nossa equipa perde. Mas quem precisa dessa "ajuda", quando se está na companhia das pessoas do nosso grupo? Talvez não tu, mas há pessoas que não tem a companhia de pessoas decentes no seu grupo, ou simplesmente não tem uma grande equipa para apoiar. Acreditem que essas pessoas, poderão precisar, e muito deste “antídoto”!
Negativo: O seu cheiro intenso, denuncia imenso, e quase toda a gente sabe o que é esse cheiro, portanto, isso pode fazer com que se tenha alguns problemas com a segurança ou com a polícia.
Conclusão: Podes experimentá-lo, talvez funcione!
Cerveja: O clássico, no que toca a álcool! Embora haja cerveja dentro dos estádios, a verdade é que, é sem álcool, e muitas das vezes perde o seu real sabor.
Positivo: Futebol e cerveja são tradição! É saborosa, e a tua animação pode ser transmitida as pessoas que estão ao teu lado na bancada.
Negativo: É preciso muita cerveja para ficar bêbado, e isso pode dar problemas na entrada, quando a polícia vir o teu andar esquisito. Quando bebes algumas cervejas, e ficas no meio de uma enorme fila para entrar, é sempre complicado quando te dá a vontade de ir a W.C!
Conclusão: É triste dizer, mas é melhor beber a cerveja antes e após os jogos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Desde 2007 que existe um grupo, também localizada na bancada Este, e cujo número varia entre 200 e 500 membros, dependendo do jogo. A ideologia é a mesma de sempre, amizades e inimizades são herdadas, e tentar dar um pouco de cor entre as semi-desertas arquibancadas do estádio Liberati. Na Curva Norte, há um pequeno grupo (mas muito pequeno, serão 15 no melhor dos casos), com uma idade média muito baixa, e organizados de acordo com o estilo Inglês, e que se auto denominam de: "Terni Soccer Crew”.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Em 2004, o dérbi de Roma foi interrompido aos três minutos do segundo tempo, quando um rumor falso foi anunciado no estádio, de que a polícia tinha morto um menino, fora do estádio, o que provocou uma enorme revolta.
sábado, 5 de dezembro de 2009
“A ignorância é o forte das massas por isso eu não sigo a maioria.”
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Como classificarias o movimento Belga neste momento?
Em crescente, devagar, mas vai crescendo ano após ano. O campeonato é pouco conhecido, e a maioria dos clubes não puxam muita gente aos estádios, mesmo que os estádios estejam sempre cheios, estou a falar de estádios com lotações de de 6.000 e 7.000 pessoas.
Como estão organizados?
Aqui falamos de dois grupos totalmente distintos. Temos os grupos ultras, que estão organizados como em todo lado. Temos também os grupos antigos, neste caso conhecidos por os grupos SIDES, hooligans casuais (como quiseres chamares). No meu grupo, faço parte da direcção, somos 10. Cada qual tem a sua função. Sou também responsável pela loja.
Quais são as vossas amizades e inimizades?
Amizades temos com o st pauli, é a nossa grande amizade. Depois temos varias amizades com vários grupos antifascistas. As nossas inimizades na Bélgica como ultras são, os Storm ultras do Chareloi, e também os grandes rivais, Brugge e Anderlecht.
Qual é a vossa relação com o clube?
Podemos dizer que neste momento estará estável. Durante a época temos alguns desacordos, muito por causa de algumas leis que nos não respeitamos, e levam o clube a pagar multas , estou a falar de tochas em jogos grandes.
Quais são os vossos pontos fortes e as vossas fraquezas?
Pontos fortes, são sem dúvida as coreografias, e o ambiente que conseguimos criar no estádio. Somos considerados os melhores ultras belgas, mesmo por outros grupos do mesmo país. Pontos fortes, acho que e a juventude do grupo. Sei que a juventude trás pontos positivos ao grupo, mas quando as coisas apertão na rua, ou mesmo contra os a.c.a.b, são poucos, aqueles que os enfrentam.
De que forma tem sentido a repressão no vosso país?
A repressão posso dizer que é pouca, mas é muito forte. Dou-te um pequeno exemplo: tive uma vez a repressão sobre mim, por causa de uma tocha, e fui interdito de entrar no estádio, durante 6 meses, e paguei 600 euros de multa. A repressão e mesmo só pelas leis, como tochas, evasões de recinto, violência… Nesses aspectos, são muito fortes, e podem custar caro a qualquer pessoa, por isso que vejo muito receio em certas pessoas no grupo.
Como tem sido a vossa luta contra o futebol moderno?
Jogo a jogo, tentamos dialogar com as pessoas, e alertar sempre e sobretudo na nossa bancada. Ainda temos muitas queixas de vários clubes, os clubes aqui, poucas vezes pensam nos seus adeptos. Frequento os estádios belgas a mais de 12 anos, e 80% dos jogos que vi foram sempre ao sábado a noite, as 20h00, tirando algumas vezes ao domingo por causa dos jogos na uefa. A nossa luta tem sido essencialmente contra o preço dos bilhetes.
Do movimento Português, o que te salta mais a vista?
De uns anos para cá, é com tristeza que vejo o movimento a cair, e com a história da legalização, muitos grupos venderam-se. A questão da legalização era uma luta de todos para lutar juntos, mas isso é tudo uma falta de mentalidade e de vontade, porque todos juntos podíamos talvez feito melhor. Aos poucos, vejo muitos grupos arrependidos, porque legalizados ou não, o tratamento e igual para todos. Para mim foi uma armadilha
Deixa-nos um comentário final, se possível.
Podia deixar muitos, mas vou deixar um simples, lutem por aquilo que vos pertence, seja no trabalho, nas vossas vidas, ou o vosso cantinho dos 90 minutos por semana lá na curva. um abraço a todos. Nuno, ultras inferno. Qualquer duvida, contactem-me curvaultra@hotmail.com.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Um Derby, é sempre um derby, um ultra será sempre… Pois é meus amigos, é com bastante desanimo que vos anuncio que o “género” de movimento Ultra que temos no nosso pais, esta prestes a ruir. No Sábado tive o privilégio de poder acompanhar a deslocação dos adeptos Benfiquistas para Alvalade. O cortejo terá começado por volta das 18:30, e acompanhados já de uma boa dose de cerveja, lá partimos em direcção a Telheiras. O cortejo estava sensivelmente dividido em dois: a frente, os No Name, e na parte detrás, os Diabos Vermelhos. A passagem dos grupos Benfiquistas, eram bastante evidentes, pelo rasto de pirotecnia que deixava aquando da sua passagem. Uma “caixa” policial, mais desorganizada do que o habitual, permitia com que se saísse e entrasse na mesma, durante o percurso. As corridas para se aliviar um pouco, misturavam-se com as daqueles que procuravam desesperadamente um café, para poder matar a sede e sentir o ultimo gosto a álcool antes do jogo. A aproximação a Alvalade deu-se com a maior da naturalidade, houve alguns casos em que foi precisa a intervenção da polícia, mas nada demais a salientar. Já em Alvalade, os Ultras da casa “tentaram” de certa forma, chegar ao cordão onde se deslocavam os da Luz, mas sem qualquer efeito. Algumas bastonadas, acompanhadas de alguns empurrões, foram sentidas aquando da entrada do aglomerado. Lá dentro, o sector reservado ao visitantes dividia-se em dois pisos, no superior, predominava os DV, enquanto os NN situavam-se na bancada inferior.
Do lado Benfiquista, muitas bandeiras, e fumo, muito fumo… O habitual cheiro de das tochas a queimar, fez encher a curva visitante. Penso que já ninguém passa sem sentir aquele odor. O jogo tem inicio, e de repente somos brindados com um som altíssimo, no sistema sonoro do estádio, onde provinham da curva Sul. O que há a dizer disto… Bem a verdade é que abafa qualquer grupo que lá se desloque, mas a verdade é que não é da forma mais honesta, chamemos-lhe assim. Os grupos visitantes, partilharam várias vezes os cânticos, nessas alturas era bem superiores aos grupos do Sporting, mais isso foi mais frequente na primeira parte, pois na segunda, é mais claro o avassalo dos ultras do Sporting, muita pela ajuda do sistema de som. O jogo termina, dá-se a ultima troca de cânticos entre os grupos, e sucede-se a habitual hora de espera. O regresso a Luz dá-se com a maior da naturalidade. O que terá acontecido fora do cortejo, são coisas que nem vou especular, pois sou tipo Maomé, ver para crer. Mas acho que este ano faltou qualquer coisa… Alias, penso que todos os anos se vai perdendo muita coisa, até que chegaremos a um dia que já nos reste nada. Só espero que não seja tarde para remediar esses erros. Ajam em conformidade com os vossos ideais, não é só premia-los na escrita e entrarem e desuso na practica.
domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
R.I.P Vedran Puljic Pulja
Uma autópsia independente, realizada na tarde de segunda-feira, confirmou que Puljic morreu de um tiro na orelha.
O mais curioso disto tudo, é que alegadamente, o suspeito de ter morto o adepto do Sarajevo, Oliver Knezovic, fugiu da prisão, poucas horas depois de ter sido preso. As autoridades continuam as buscas, na esperança de o capturar.