quinta-feira, 4 de dezembro de 2008










Lokomotiv vs Botev Plovdiv (Bulgária)

O próximo relato refere-se ao derby entre Lokomotiv e Botev Plovdiv. Plovdiv é a segunda maior cidade da Bulgária, e na Bulgária grande parte dos melhores jogadores vêm desta cidade. O derby já existe desde de 1951. Botev ganhou 30 vezes, 23 jogos terminaram com empates, enquanto Lokomotiv ganhou 33 vezes. O derby é o melhor na Bulgária. O derby é famoso pelas lutas antes e depois do jogo, e em cada jogo, há sempre algo acontecer nas ruas. A mais assustadora luta teve lugar aqui em Plovdiv. Lokomotiv tem 3 grupos: Lauta Hools, Napoletani ultras Plovdiv e Gott Mit Uns. Botev tem 4 grupos principais: The Wild Band Kichuka, Rebelde Norte, Brigada Trakia e Izgrev Boys. Ambas as equipas tem mais adeptos nos jogos em casa. Aqui está uma pequena história acerca do sucedido neste derby: Cerca de 100 de nós (Kichuka) foram para um pub antes do jogo, para tomar umas bebidas. Malditos policias chegaram ao pub para escoltar-nos até ao estádio, o que resultou em nenhuma briga por uma das primeiras vezes neste derby. Nós caminhamos cerca de 3 km para o estádio, cantando durante todo o percurso. Chegámos cerca de 40 minutos antes do pontapé de saída. Se há coisa que somos bons é em material. Temos bandeiras com cerca de 20 anos, velhas maneiras... Neste jogo levamos cerca de 1200 bandeiras, 30 verylights, 50 tochas e 3 bombas de fumo do exército. A atmosfera em Botev foi realmente enorme, uma das melhores. Por outro lado, tivemos o Lokomotiv apoiantes seriam cerca de 4000, e tinha algumas fitas (rolos de papel) que atiraram no início do jogo, cerca de 20 tochas. A coreografia foi um grande cartaz (25x50 metros) da Cidade Velha como fundo e com os ultras na frente dela, podia-se ler "Lokomotiv". Em termos de apoio foi muito mau, nunca os vi tão mal, não digo isto porque eles são os nossos rivais. Muitos adeptos normais que assistiram ao jogo disseram o mesmo. O derby terminou 2-2. Grande atmosfera, mas a policia fez o que queria, o que acabou por ser chato para nós, pois queríamos que algo mais acontecesse.


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