sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tema dessenvolvido no Sociedade civil: "Claques fora da lei"

Hoje por mero acaso, e devido a não trabalhar de tarde, deparei-me com uma "tertúlia", (chamemos-lhe assim). O programa tem um certo estigma por mim, visto ter temas em debate, no meu ponto de vista realmente importantes. Titulo do desenlace: "Claques fora da lei". Já fazem parte do ritual futebolístico. Jogo que se preze entre os grandes tem insultos, ameaças, violência e outras imoralidades ou ilegalidades praticadas pelas claques dos clubes. Mas quem integra estes movimentos? Dizem-se fãs do clube, amantes do desporto rei, mas as rusgas policiais encontram na sua posse armas e droga. Os clubes afiançam nada terem a ver com as claques, mas vendem-lhes bilhetes mais baratos (caso da No Name Boys). Devem ser proibidas as claques ilegais (quase todas o são)? Em vez de protecção policial das claques nos grandes jogos deve haver investigação policial às suas actividades?

Marcaram presença: Jorge Silvério, (Psicologia do Desporto na Universidade do Minho), Salomé Marivoet, (Socióloga da Universidade de Coimbra), Intendente Pedro Gouveia, (Director do Departamento de Operações da PSP), Ribeiro Cristóvão, (Jornalista Rádio Renascença). Confesso que de certa forma achei interessante o debate, de estranhar, ou não a ausência de uma voz que representa-se os Ultras. Gostei de certos pontos de vista do Dr. Jorge Silvério e da Salomé Marivoet, mostraram saber do que falam, identificaram aspectos bons e os menos positivos. Falaram ambos que a lei em vigor era uma clara ameaça a privacidade, salientaram que no processo "fair-play", estavam inquiridos elementos de outras claques, mas que apenas houve um culpado, afirmaram que a comunicação social tem parte da culpa do sucedido ao dar valor de mais ao referido. De resto as outras pessoas presentes centraram-se principalmente na temática violência, e deram pouco ênfase ao que de bom há. O Intendente Pedro Gouveia afirmou que sabiam e faziam claramente a separação entre os membros das claques, e que o tratamento não era igual. Referiu que os grupos organizados quando se deslocam para fora do país, são sempre acompanhados de agentes, que tem ligação com a polícia de outros países. Já agora o blog da Sociedade Civil fez um inquérito: Como resolver os actos de violência das claques de futebol?

Mais policiamento nos estádios 1o%
Mais investigação sobre os seus membros 31%
Impedir entrada nos estádios membros com antecedentes criminais 21%
Acabar com as claques 36%

4 comentários:

Miguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

está com inveja do jorge mourinha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

o seu dia chegará! ah!!!!!!!!

112 lp

Anónimo disse...

Tristeza. numca conseguirao acabar com os Ultras.

Anónimo disse...

é difícil acabar com os ultras. são tão poucos...